É muito comum nos dias atuais se falar em exaustão, redução de eficiência e falta de conexão com os colegas de trabalho: o burn-out se caracteriza como o esgotamento ou cansaço emocional, que pode se manifestar física e psiquicamente. Mais recentemente, o burn-out foi classificado como uma síndrome defensiva (mecanismo de defesa), que se manifesta em diversas profissões. 

Entretanto, existe também o boreaut, que vem do inglês bored. Bored é entediado. O trabalhador se sente de pouca valia que desperta impressão de nenhum valor. Por não ter o que fazer, não é um tédio qualquer, o fato é que o trabalhador não sente prazer em suas atividades laborativas e o trabalho se torna de fato um verdadeiro fardo a ser carregado. E justamente por não se sentir como parte do negócio, parte importante da empresa, o empregado se desconecta e a aderência ao trabalho se torna zero e acontece quando há menos demanda e desafios em seu ambiente laboral que a pessoa conseguiria entregar.

Assim como o burn-out o boreaut tem várias consequências na saúde mental do trabalhador, dentre elas há geração de ansiedade, insônia, de não realização, problemas de pele e baixa estima, o que tende à depressão.

A Síndrome de bureout pode ocorrer até mesmo em trabalhadores recém contratados quando descobrem que as características informadas no momento da contratação não correspondem com as atividades propostas a ele diariamente na rotina da empresa.

Algumas situações comuns à síndrome:

É dever legal da empresa manter um ambiente de trabalho sadio, por isso é fundamental investir em alternativas que visam reduzir o tédio dos colaboradores no ambiente de trabalho.